quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Eva Luna de Isabel Allende
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 304
Editor: PENGUIN BOOKS LTD
Coleção: Penguin Essentials
Idioma: Português
Este livro conta-nos a história de Eva Luna, nascida nos fundos de uma mansão em que sua mãe trabalhava, filha de uma doméstica e de um jardineiro indígena que se vai embora da mansão antes do seu nascimento. Com a morte de sua mãe Eva Luna vê-se obrigada a cuidar de si própria ainda muito nova. Neste senário horrendo e solitário de tanta pobreza ela começa a desenvolver a sua capacidade imaginativa e começa a contar histórias repletas de seres fantásticos, que a todos atrai… assim nasce Eva Luna, a contadora de histórias.
Habituada a lutar pela sua sobrevivência Eva Luna cresce no ambiente da Revolução Comunista da America Latina, várias são as pessoas excêntricas que passam pela sua vida: uma madrinha louca; Nereto (mais tarde Mimi); amigo dos tempos de a “Senhora”, a própria senhora, Riad Halabi, um turco com lábio leporino que lhe ensina a arte do amor; mas que também a criou como um pai, a ensinou a ler, a escrever e lhe deu a possibilidade de escolher um caminho, Huberto Naranjo, o único amigo de infância e das ruas, seu protector, e um dos primeiros a tomar parte nos movimentos guerrilheiros na América do Sul (luta esta na qual Eva também se engaja).
Este livro conta-nos a história de Eva Luna, nascida nos fundos de uma mansão em que sua mãe trabalhava, filha de uma doméstica e de um jardineiro indígena que se vai embora da mansão antes do seu nascimento. Com a morte de sua mãe Eva Luna vê-se obrigada a cuidar de si própria ainda muito nova. Neste senário horrendo e solitário de tanta pobreza ela começa a desenvolver a sua capacidade imaginativa e começa a contar histórias repletas de seres fantásticos, que a todos atrai… assim nasce Eva Luna, a contadora de histórias.
Habituada a lutar pela sua sobrevivência Eva Luna cresce no ambiente da Revolução Comunista da America Latina, várias são as pessoas excêntricas que passam pela sua vida: uma madrinha louca; Nereto (mais tarde Mimi); amigo dos tempos de a “Senhora”, a própria senhora, Riad Halabi, um turco com lábio leporino que lhe ensina a arte do amor; mas que também a criou como um pai, a ensinou a ler, a escrever e lhe deu a possibilidade de escolher um caminho, Huberto Naranjo, o único amigo de infância e das ruas, seu protector, e um dos primeiros a tomar parte nos movimentos guerrilheiros na América do Sul (luta esta na qual Eva também se engaja).
Em paralelo à história de Eva Luna, desenvolve-se a história de Rolf Carlé, um jornalista que só conhece Eva mais à frente na história, por intermédio da guerrilha, a partir de onde vivem um grande amor. Carlé, como Eva, é uma espécie de fugitivo, vindo da Europa para à América a fim se curar dos horrores da ocupação nazista.
Mais uma vez Isabel Allendre tem o poder de nos atrair (como só ela tão bem sabe fazer) para o centro desta história e nos envolver de corpo e alma nesta trama que mescla o mágico e o real na narrativa doce, quente, intensa, envolvente e erótica de Isabel Allende.
sábado, 3 de setembro de 2011
If I Stay - Gayle Forman
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 133
Editor: Summit
Colecção: Ficção
Quando começei a ler este livro, foi mesmo por acaso ... tinha acabado de ler um livro enorme, e ainda por cima em inglês. Queria qualquer coisa rápida de ler e em português, por isso começei a lê-lo numa manhã a caminho do trabalho... pronto ... e aí estou eu, presa a este livro que me conquistou por completo desde a primeira página.
Este livro conta-nos a vida de uma adolocente: Mia de 17 anos que enfrenta alguns momentos díficeis: permanecer verdadeira a seu verdadeiro amor - música - mesmo que isso signifique “perder “ o seu namorado e deixar a sua família e amigos para trás? - são escolhas que só ela pode fazer e aos 17 anos todas as escolhas nos parecem difícies.
Numa manhã de Fevereiro Mia vai dar uma volta com a sua família, e num instante, tudo muda. De repente, ela está sózinha num hospital e em estado de coma .... todas as escolhas se foram, a não ser uma. E ela é a única que importa
Este livro faz-nos ver, que mesmo as coisa mais insignificantes, em alguns momentos da nossa vida, podem ser muito significativas, e o quanto a nossa vida é importante e tudo aquilo que ainda pudemos viver, mesmo quando já estamos sem forças para seguir adiante. Abraçei a ideia de que somos nós que somos responsáveis pela luta constante da nossa vida... mesmo quando as coisas vão tão mal.
Gostei das relações humanas que existe entre amigos, e a própria familía. Um livro bastante recomendado para os adolescentes, que na maioria dos casos dão tão pouca importância às coisas simples da vida.
ADOREI este livro.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Desisti de tudo aquilo que me deixou perdida nesta zona cinzenta entre o sonho e o despertar.
Nesse lugar em que nada se realiza, mas tudo é possível: e são apenas possibilidades...
Estou tão cansada... Cansada de andar por entre minhas crenças e o teu respeito.
Cansada de caminhar por entre tuas hesitações espinhosas que me feriram incontáveis vezes...
Ah! Como acreditei, nas madrugadas insones, em que tu virias quando eu ainda te amava...
Andei tanto, por tantos mundos de tantas fantasias...
Foram tantas as trilhas, traçadas com lápis de grafite, á espera das cores que nunca vieram - aguarela que nunca pintou um quadro nosso.
Á espera pelo teu amor, sem saber se o teria ... não trouxe sabor, muito menos cor, à minha vida.
Tudo ficou para um depois muito distante, que pode nunca acontecer, e a dúvida quando se demora num coração torna a esperança insepulta, aumentando, inconsequente, a sofreguidão...
Impreciso o teu amor por mim, já não preciso mais dele.
Hoje, deixo tão somente contigo, em teu nome, toda a incerteza.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Se eu morrer amanhã, por favor,
não chorem e nem lamentem!
Tudo o que fiz foi por amor.
Se errei ou acertei, não sei,
Se errei ou acertei, não sei,
mas era o que eu tinha de melhor.
Se eu partir sem me despedir,
não se preocupem, é melhor assim.
Um dia havemos de nos reencontrar.
Pensem em mim com carinho,
mas sigam o vosso caminho,
com a certeza que por eu olharei, por voces
seja de onde for.
Conversem comigo em pensamento,
contem-me as novidades,
as vossas alegrias e sofrimentos...
Eu sei que os ouvirei.
Se eu morrer amanhã,
levarei muitas saudades
de tudo e de todos que aqui deixei!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
" Cito a Márcia do planetamarcia.blogs." porque foi exactamente aquilo que sinti sobre esta escritora e foi como fiquei logo que li as três primeiras páginas, apesar de estar a ler o livro em inglês, e o meu inglês não ser assim tão bom.
Quanto mais conheço o trabalho de Jodi Picoult mais me encanta a forma como nos leva sempre por caminhos novos, e os temas polémicos que oferecem uma discussão intensa. “No seu Mundo” não é excepção.
Fiquei presa numa escrita intensa e envolvente que, há medida que avança, mais nos agarra. Dei por mim a ler centenas de páginas de seguida, sem ponta de fadiga nem vontade de parar. Temos mais uma vez capítulos curtos, cada um dedicado a uma personagem, como se cada uma tivesse a sua própria voz, é o seu pensamento. Interessante a forma como a cada personagem (capítulo) é atribuído um tipo de letra diferente – reforça a ideia de que cada um fala na sua voz.
Desta vez entramos no tema do Autismo, posso dizer que tinha algumas noções do que se trata, mas obviamente nesta altura adquiri mais conhecimentos e pude aprender outros termos, como saber que a Síndrome de Asperger está relacionada com o Autismo mas trata-se de uma incapacidade um pouco diferente em termos sociais. A informação fornecida é bastante e oferecida ao leitor de um modo cativante.
Vemos o mundo pelos olhos de Jacob, que sofre de Síndrome de Asperger, e vê a realidade de uma forma muito particular – literal, vazia de emoções, não que não tenha sentimentos ou não valorize os laços familiares.
A polícia local investiga o cenário de um crime – Jess, uma estudante Universitária com quem Jacob tem sessões semanais para aprofundar e melhorar as relações sociais, está desaparecida e aparece morta. Jacob é o principal suspeito do homicídio dado que as suas palavras e actos levam as autoridades nesse sentido. Mas saberão eles analisar correctamente as pistas e as atitudes de Jacob? Quanto a mim, há aspectos bastante objectivos que nunca são questionados, o que demonstra que muitas vezes a realidade é o que queremos fazer dela, ou o que parece nem sempre é. Seja como for, penso que temos um relato brilhante, sustentado com uma caso prático, de como todos temos a nossa forma de olhar para o mundo e de como o respeito pelas diferenças nos poderia fazer caminhar no sentido da justiça. Infelizmente as coisas não se processam dessa forma, e como li algures no decorrer do livro: “normal é um programa da máquina de lavar”.
Jacob é um jovem intelectualmente brilhante que vive com a mãe e o irmão. As dificuldades familiares de viver com esta doença são muito bem relatadas no dia-a-dia da mãe e do irmão, quando se deparam com as inesperadas crises de Jacob, se algo se desvia da sua rotina habitual. Diariamente, em todo o mundo, famílias aprendem a adaptar-se a uma realidade semelhante à de Jacob, a viver na instabilidade e a tentar sempre trazer para junto de si as crianças que se afastam para outros mundos. Depois desta leitura deixo aqui a minha grande admiração a quem luta diariamente por trazer estas pessoas para a luz.
Altamente recomendado! Soberbo!
Sinopse
“Jacob Hunter é um adolescente: brilhante a Matemática, sentido de humor aguçado, extraordinariamente bem organizado, incapaz de seguir as regras sociais. Jacob tem síndrome de Asperger. Está preso no seu próprio mundo - consciente do mundo exterior e querendo relacionar-se com ele. Jacob tenta ser um rapaz como os outros mas não sabe como o conseguir.
Quando o seu tutor é encontrado morto, todos os sinais típicos da síndrome de Asperger - não olhar as pessoas nos olhos, movimentos descontrolados, acções inapropriadas - são identificados pela Polícia como sinais de culpa. E a mãe de Jacob tem de fazer a si própria a pergunta mais difícil do mundo: será o seu filho capaz de matar?”
domingo, 8 de maio de 2011
As mais antigas celebrações do “Dia da Mãe” estão ligadas à comemoração do início da Primavera, na Grécia Antiga. Estes festejos eram em honra da Deusa Rhea, mulher de Cronos e mãe de todos os deuses desta cultura. Também em Roma, as festas comemorativas do “Dia da Mãe” eram dedicadas a Cibele, a mãe dos deuses romanos.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo da Quaresma (os 40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “O Domingo da Mãe”, dedicado a todas as mães inglesas. Nesta época, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. Assim, no “Domingo da Mãe”, os criados tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
A primeira vez que se falou realmente num dia especial só para mães foi nos Estados Unidos em 1872. Julia Ward Howe e algumas colegas uniram-se para lutar contra a guerra e, segundo elas, o “Dia da Mãe” seria um dia de paz. Mas só em 1904 é que a ideia começou a pôr-se em prática. Quando a sua mãe morreu, Anna Jarvis começou a chamar a atenção das pessoas para a importância de um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, conseguiu celebrar o primeiro “Dia da Mãe”. Nesse dia, Anna Jarvis enviou à igreja onde estavam a ser feitas as comemorações, 500 cravos brancos. Estas flores deviam ser usadas por todos e simbolizavam as coisas boas da maternidade.
O objectivo deste dia é dar mais atenção à importância das mães, pensar nelas, conversar, oferecer presentes e descobrir novas maneiras de lhes dar felicidade.
Em 1911, o “Dia da Mãe” foi celebrado em praticamente todos os Estados Unidos da América e, em 1914, o presidente declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o “Dia da Mãe”.
Hoje em dia, celebra-se o “Dia da Mãe” com pouco conhecimento de como tudo começou, no entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis.
Apesar de cada país escolher datas diferentes ao longo do ano para festejar o “Dia da Mãe”, o objectivo é sempre o mesmo: homenagear aquela que nos pôs no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o “Dia da Mãe” era comemorado a 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição. Actualmente, em Portugal, o “Dia da Mãe” é comemorado no 1º Domingo de Maio.
Happy Mothers Day
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo da Quaresma (os 40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “O Domingo da Mãe”, dedicado a todas as mães inglesas. Nesta época, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. Assim, no “Domingo da Mãe”, os criados tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
A primeira vez que se falou realmente num dia especial só para mães foi nos Estados Unidos em 1872. Julia Ward Howe e algumas colegas uniram-se para lutar contra a guerra e, segundo elas, o “Dia da Mãe” seria um dia de paz. Mas só em 1904 é que a ideia começou a pôr-se em prática. Quando a sua mãe morreu, Anna Jarvis começou a chamar a atenção das pessoas para a importância de um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, conseguiu celebrar o primeiro “Dia da Mãe”. Nesse dia, Anna Jarvis enviou à igreja onde estavam a ser feitas as comemorações, 500 cravos brancos. Estas flores deviam ser usadas por todos e simbolizavam as coisas boas da maternidade.
O objectivo deste dia é dar mais atenção à importância das mães, pensar nelas, conversar, oferecer presentes e descobrir novas maneiras de lhes dar felicidade.
Em 1911, o “Dia da Mãe” foi celebrado em praticamente todos os Estados Unidos da América e, em 1914, o presidente declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o “Dia da Mãe”.
Hoje em dia, celebra-se o “Dia da Mãe” com pouco conhecimento de como tudo começou, no entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis.
Apesar de cada país escolher datas diferentes ao longo do ano para festejar o “Dia da Mãe”, o objectivo é sempre o mesmo: homenagear aquela que nos pôs no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o “Dia da Mãe” era comemorado a 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição. Actualmente, em Portugal, o “Dia da Mãe” é comemorado no 1º Domingo de Maio.
sábado, 7 de maio de 2011
I will participate in this:
The Heart&Stroke Big Bike is one of our most FUN-raising fundraising events. Causing heads to turn wherever it goes, the event is named after the BIG 30-seat BIKE. Teams of 29 enthusiastic riders (and one driver provided by the Foundation) pedal through their community in support of heart and stroke research.
A vital fundraiser with impressive results, the Big Bike continues to engage Canadians across the country. Last year, over 40,000 riders, in 200+ communities, helped raise more than $7 million for research! This is helping us achieve even greater results that change the lives of not only heart and stroke patients, but all Canadians.
terça-feira, 29 de março de 2011
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."
(Carlos Drummond de Andrade )
terça-feira, 8 de março de 2011
A Cor da Paixão - de Sveva Casati Modignani
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 400
Editor: Edições Asa
Coleção: Romance
Vermelho coral: uma cor que fala de paixão. Como aquela que percorre esta história intensa, dominada por uma protagonista determinada a concretizar os seus sonhos sem se trair a si própria. Na Milão do pós-guerra, Liliana Corti e os seus três irmãos crescem no seio de uma família singularmente unida. Dos pais aprendeu a manter a dignidade e a reivindicar os seus direitos numa sociedade que menospreza os seus elementos mais fracos. No entanto, os tempos estão a mudar e rapidamente chegam os anos do boom económico, da contestação, os dias negros do terrorismo, das relaçőes privilegiadas entre a política e os negócios.
Liliana, com empenho e sacrifício, constrói uma carreira profissional brilhante, que consegue conciliar com a vida familiar graças à ajuda do marido, um homem carinhoso, compreensivo e disponível. O que não a impede de, por um momento, acalentar a ideia de se entregar a outro homem, e sentir na própria pele a loucura brutal dos que pretendem mudar o mundo pela força das armas. Assiste, desorientada, ao fim da sua longa carreira, mas, uma vez mais, consegue sair vencedora dessa batalha. Com alguma sorte e muita força de vontade, também os seus irmãos conseguiram triunfar na vida. Mas a verdadeira força dos Corti está na sua coerência intelectual, reforçada pelos valores que lhes foram inculcados desde cedo e que serão decisivos nos seus destinos.
Relatando uma vida vivida com coragem, através de relaçőes de amor e ódio, de momentos de fragilidade e coragem, de acontecimentos passados na história recente de Itália, Sveva Casati Modignani constrói mais um grande romance com um forte impacto narrativo, capaz, ao mesmo tempo, de comover os leitores e de os fazer reflectir e sonhar.
Adorei este livro como aliás adoro todos os livros da Sveva Casati Modignani que nos encanta logo nas primeiras páginas deste romance e nos faz virar sofregamente página atráz de página e nos deixa rendidos á sua magnifica escrita... e só lamento não ter os 3 ultimos editados em Portugal... agora só se conseguir fazer download... mas é muito dificil.
Muito bom! Recomendo vivamente...
Espero por ti este Inverno - Luanne Rice
Ano de edição ou reimpressão: 2008
Editor: Quinta Essência
Dimensões: 15,5 x 23,5 cm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 356
Foi a primeira vez que li algo de Luanne Rice e devo confessar que gostei da maneira como a escritora nos cativa na sua maneira simples de escrever. Fiquei completamente rendida, e espero conseguir ler outros livros da escritora tais como: A Minha verdade é o Amor, O Verão das Nossas Vidas, No sétimo céu
Um livro que retrata na perfeição a natureza, o mar, a paz, a vida animal...
A história gira à volta de um mocho bufo-branco e um Submarino alemão, que farão com que todos os protagonistas saltem das suas "conhas" recheadas de tristezas e desespero e acordar para a vida e o Amor. Mickey descobre o seu primeiro Amor, mas descobre também que por vezes ajudar nem sempre é "passar a mão pela cabeça" de quem erra.
Neve e Tim percebem que ainda é possivél voltar a amar apesar das grandes perdas que já sofreram e Joe consegue por fim resolver todos os problemas com os "fantasmas" da Guerra.
A autora consegue abordar os mais variados temas sempre arranjando um elo de ligação entre todos eles de uma maneira bem simples: Temos Divórcio, problemas de adolescencia, alcoolismo, crises entre pais e filhos, traumatismos de guerra, um Submarino Alemão e morte...
No final tudo se resume ao Amor e à Compreensão de parte a parte que por vezes deixamos de lado por só vermos os nossos problemas.
Um livro interessante e maravilhoso que aconselho a que todos leiam.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Tuesdays with Morrie de Mitch Albom
Language English
Genre(s) Biographical Philosophical novel
Paperback: 192 pages
Publisher: Broadway; 1 edition (Oct 8 2002)
Este foi o meu primeiro livro em Inglês (e agora muitos mais virão.... pois o meu inglês está melhor)
Foi-me recomentado pelo meu filho, pois é uma obra das que têm que ler na escola. Ao princípio estava um pouco céptica pois o meu inglês não é lá "essa coisa"...mas ele lá me convenceu (e ainda bem que o fez) pois adorei o livro!
Ensina-nos a ver a vida numa outra prespectiva... e deixa-nos a reflectir sobre as coisas importantes da vida. Como o amor, a amizade, o perdao, o medo e especialmente a morte , pois afinal é disso que o livro nos fala : a MORTE, e de como viver a vida quando ainda a temos.
Este livro conta-nos a historia de um um professor que descobre estar em fase terminal com uma doença fatal e tem apenas alguns meses de vida. Esta historia é-nos relatada por Mitch antigo aluno do professor Morris, que ao descobrir a situação do seu "velho" e amigo professor, passa a encontrar-se com ele todas as tercas feiras, daí o nome do livro, desde a primeira visita Mitch começa a perceber que, embora tenha “crescido” notavelmente, ele ainda tem muito a aprender com Morrie.
quinta-feira, 3 de março de 2011
De Amor e de Sombra de Isabel Allende
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 290
Editor: Difel
É um dos primeiros romances de Isabel Allende
De Amor e de Sombra. relata-nos uma história de amor desenvolvida na “sombra” isto é, na clandestinidade. E porque Francisco Leal, o herói romântico da história se dedica precisamente a actividades clandestinas como o exercício da Psicologia – cujo ensino foi proibido depois do golpe de estado militar, que culminou com a morte do Presidente Salvador Allende –, por ser considerada uma actividade “subversiva” e “perigosa”, e a facilitar a fuga de presos políticos para fora do Chile, no tempo de Pinochet. Leal, que obteve o doutoramento em Psicologia anos E.U.A. vê-se, de um momento para o outro sem emprego e obrigado a mudar de ramo, tornando-se fotógrafo de uma revista feminina de moda para sobreviver. Lá, conhece Irene, uma jovem de ascendência aristocrática, uma personalidade modulada que se vai aprofundando ao longo da narrativa, à medida que se envolve emocionalmente com Francisco e com as causas a que está ligado. Irene acompanha Francisco nas reportagens e vai-se apercebendo, gradualmente, das actividades clandestinas do colega quer no que toca ao exercício da psicologia quer em algo ainda mais “obscuro”. Francisco ocupa o tempo livre a conseguir documentos falsos para os prisioneiros políticos, ajudado pelo irmão, o sacerdote José Leal, que conta com a simpatia e cumplicidade do cardeal.
De Amor e de Sombra chama a atenção para o violento “drama dos desaparecidos”, um episódio vergonhoso da história do Chile que diz respeito ao desaparecimento de milhares de presos políticos, “aqueles a que a Polícia política leva e não devolve”.
“Neste contexto não é preciso pertencer-se a um partido político da oposição para se ser encarcerado ou proscrito: basta ser membro de um sindicato”.
Como exemplo, Isabel Allende mostra a situação da família Leal onde o pai de Francisco, professor de Literatura é saneado e Javier, o cientista, o outro irmão de Francisco, é segregado do mercado de trabalho pelo simples facto de ter sido filiado num sindicato. Uma violência para uma família que valoriza o trabalho acima de tudo como símbolo da dignidade humana.
Mas o cúmulo da prepotência sob a forma de exibicionismo é o que acontece em casa de Evangelina, uma jovem deficiente, doente com epilepsia, trocada à nascença e, por isso, pouco amada pela família, torna-se vítima da rigidez e pusilanimidade dos funcionários do hospital estatal e da brutalidade e intolerância da polícia política. A desordem mental da jovem é mal interpretada pela população local que a confunde com possessão demoníaca ou, se calhar, fruto de intervenção divina, causadora de prováveis “milagres”. Uma crença que é facilmente disseminada numa população onde grassa o analfabetismo. Por outro lado, a rigidez associada ao regime militar não tolera o comportamento de Evangelina por ser incontrolável e, como tal, subversivo, devendo por isso ser “metida na ordem” pelas autoridades. Evangelina acabará por ser levada e incluída no contingente daqueles que “não voltam”. A sua detenção é o ponto de viragem da história porque o seu desaparecimento vai obrigar Irene, que assistiu, junto com Francisco, ao acontecimento, a “agir na sombra” e a integrar o grupo daqueles que passam para o outro lado da fronteira, aqueles que estão, politicamente, em situação difícil.
O encantamento surge logo nas primeiras páginas deste romance que agarra o leitor e o faz virar sofregamente página sobre página . E como em todos os livros desta autora foi só deixar-me encantar...
sábado, 26 de fevereiro de 2011
O Símbolo Perdido de Dan Brown
Editor: Bertrand Editora
Acabei de ler o mais recente livro de Dan Brown e só tenho uma coisa a dizer: FAN-TÁS-TI-CO!!!
Não é à toa que este senhor é um dos grandes escritores da actualidade. Já li O Codigo DaVinci, Anjos e Demónios, A Conspiração e Fortaleza Digital, por isso não podia perder de maneira nenhuma este último lançamento.
O livro é Dan Brown no seu melhor, que nos prende da primeira à última página e, quando menos esperamos, somos surpreendidos por uma reviravolta na história.
Só lendo... aproveitem, pois acho que neste momento o livro já baixou um pouco de preço.
Aquilo que se perdeu será encontrado...
Washington D.C.: Robert Langdon, simbologista de Harvard, é convidado à última hora para dar uma palestra no Capitólio. Contudo, pouco depois da sua chegada, é descoberto no centro da Rotunda um estranho objecto com cinco símbolos bizarros.
Robert Langdon reconhece-o: trata-se de um convite ancestral para um mundo perdido de saberes esotéricos e ocultos.
Quando Peter Solomon, eminente maçon e filantropo, é brutalmente raptado, Langdon compreende que só poderá salvar o seu mentor se aceitar o misterioso apelo.
Langdon vê-se rapidamente arrastado para aquilo que se encontra por detrás das fachadas da cidade mais poderosa da América: câmaras ocultas, templos e túneis. Tudo o que lhe era familiar se transforma num mundo sombrio e clandestino, habilmente escondido, onde segredos e revelações da Maçonaria o conduzem a uma única verdade, impossível e inconcebível.
Trama de histórias veladas, símbolos secretos e códigos enigmáticos, tecida com brilhantismo, O Símbolo Perdido é um thriller inesperado e arrebatador que nos surpreende a cada página.
Acabei de ler o mais recente livro de Dan Brown e só tenho uma coisa a dizer: FAN-TÁS-TI-CO!!!
Não é à toa que este senhor é um dos grandes escritores da actualidade. Já li O Codigo DaVinci, Anjos e Demónios, A Conspiração e Fortaleza Digital, por isso não podia perder de maneira nenhuma este último lançamento.
O livro é Dan Brown no seu melhor, que nos prende da primeira à última página e, quando menos esperamos, somos surpreendidos por uma reviravolta na história.
Só lendo... aproveitem, pois acho que neste momento o livro já baixou um pouco de preço.
Aquilo que se perdeu será encontrado...
Washington D.C.: Robert Langdon, simbologista de Harvard, é convidado à última hora para dar uma palestra no Capitólio. Contudo, pouco depois da sua chegada, é descoberto no centro da Rotunda um estranho objecto com cinco símbolos bizarros.
Robert Langdon reconhece-o: trata-se de um convite ancestral para um mundo perdido de saberes esotéricos e ocultos.
Quando Peter Solomon, eminente maçon e filantropo, é brutalmente raptado, Langdon compreende que só poderá salvar o seu mentor se aceitar o misterioso apelo.
Langdon vê-se rapidamente arrastado para aquilo que se encontra por detrás das fachadas da cidade mais poderosa da América: câmaras ocultas, templos e túneis. Tudo o que lhe era familiar se transforma num mundo sombrio e clandestino, habilmente escondido, onde segredos e revelações da Maçonaria o conduzem a uma única verdade, impossível e inconcebível.
Trama de histórias veladas, símbolos secretos e códigos enigmáticos, tecida com brilhantismo, O Símbolo Perdido é um thriller inesperado e arrebatador que nos surpreende a cada página.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
A Cor da Felicidade de Wei - Wei
Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 272
Editor: Casa das Letras
Para que não seja rotulada de ingrata, manda a tradição que a noiva «chore sentidamente», mostrando aos convidados a sua tristeza, por abandonar a casa paterna. Só após a «cerimónia das lágrimas» ela será ajudada a subir a liteira que, também segundo a mesma tradição, deverá ser vermelha, a cor da felicidade.
A Cor da Felicidade, alterna dois tipos de narrativas. Uma na primeira pessoa é contada por Mei-Lei, uma senhora que relata à sua neta a história de toda a sua vida, desde o seu casamento arranjado com Meng-Yu, um cego paralítico por quem nunca se sentiu apaixonada... trairá o marido com Jing-Ming, por quem se apaixona no dia do seu próprio casamento, mas este por fazer parte do Exercíto Nacionalista tem que fugir para Taiwan. Desse adultério nascerá uma filha que, no entanto, e ao contrário da mãe, poderá escolher o seu destino. A outra parte da narrativa é contada por um narrador exterior que nos vai transmitindo a vida de Mei-Li, sua filha e netos, desde o momento em que esta vai viver com a filha e netos, depois que o seu genro (marido de Bai-Lan) ser enviado para um campo de trabalho por ter creticado o governo na campanha das Cem Flores em 1956. Esta narrativa estende-se até aos anos 80 e ao longo dos capítulos a autora incorpora acontecimentos da vida da China no dia-a-dia das personagens centrais.
A riqueza do livro não esta apenas na forma como Wei-Wei consegue retratar os efeitos, por vezes devastadores, dos grandes acontecimentos no quatidiano de uma familia. Está também nos detalhes com que a autora descreve, por exemplo a cerimónia do seu casamento, a preparação das refeições ou a preparação dos romédios tradicionais. O mesmo se pode dizer para a forma como são incorporadas as histórias tradicionais, a importância dos nomes e da cor, nomeadamente o vermelho, a cor que dá o titulo ao livro. Um hino inesquecível às alegrias e tristezas de todas as mulheres. Um romance que nos faz sentir que a vida vale a pena ser vivida...
Adorei esta história.... pela sua riqueza e simplicidade pela sua tristeza e alegria nas pequenas coisas da vida e a maneira como as personagens vivem essas mesmas tristezas e alegrias ..... é uma história magnifica que nos fala de relaçoês entre pessoas. Uma história que vou de certeza RELER e que aconselho vivamente a leitura aos amante de bons livros.
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