quarta-feira, 28 de maio de 2008

O jornal Metro lança uma iniciativa social de dimensão nacional.

Dia 30, nos principais pontos de distribuição do jornal, receberemos livros, jogos, cd´s, dvd´s, e brinquedos em bom estado. Não dê aos outros o que não daria aos seus filhos.

Em conjunto com a Fundação do Gil, o Metro entregará o seu presente a crianças dos 0 aos 18 anos em Hospitais de Norte a sul do país, no Dia Mundial da Criança.

Vamos todos ajudar... pois ajudando fazemos deste mundo, um Mundo muito melhor.


terça-feira, 27 de maio de 2008

Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que me entranha na espécie de pensar,
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...


Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
É também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.


Não. Cansaço por quê?
É uma sensação abstrata
Da vida concreta
Qualquer coisa como um grito
Por dar,
Qualquer coisa como uma angústia
Por sofrer,
Ou por sofrer completamente,
Ou por sofrer como...
Sim, ou por sofrer como...
Isso mesmo, como...


Como quê?...
Se soubesse, não haveria em mim este falso cansaço.

(Ai, cegos que cantam na rua.
Que formidável realejo
Que é a guitarra de um, e a viola de outro, e a voz dela!)

Porque oiço, vejo.
Confesso: é cansaço!...

O que há em mim é sobretudo cansaço
ão disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,

Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,

Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...


Álvaro de Campos

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Aqui ficam mais umas "Obras de Arte" feitas pela "je"

1) - Caixinha para "bijus" - vista por dentro e por fora
2) - Caixinha para ganchos para a filha de uma amiga1
3) - Caixinha para relógios - oferta para o meu marido

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pensamento do Dia

terça-feira, 20 de maio de 2008




















O Codex 632 de José Rodrigues dos Santos
Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 550
Editor: Gradiva Publicações

Fantástico! Adorei!

Nunca vi o José Rodrigues dos Santos como romancista, mas sim como um pivot muito experiente! No entanto, gostei da forma como é abordado o tema.da Trissomia 21

Este livro tem duas histórias relativas à mesma pessoa, Tomás Noronha, professor de História da Universidade Nova de Lisboa e perito em Criptanálise e Línguas Antigas, acontecendo tudo isto em final do século XX, abordando cada uma das histórias dois temas com grande importância: "quem era Cristóvão Colombo?" e a "Trissomia 21".

Quanto a Cristovão Colombo, um facto histórico que nunca foi muito relevante para mim pois pouco ouvi falar senão os factores da história que se aprende no ensino básico, fiquei confrontado com algo que desconhecia, mas que é muito real: qual a origem de Cristovão Colombo e os seus verdadeiros dados. Pois bem, se formos por este tema, na minha opinião, o livro podia ficar um bocado desinteressante, pois muita gente desconhece este facto sobre Colombo, mas após ler o livro tenho de afirmar o contrário, pois está muito cativante e interessante.

Neste livro Tomás Noronha, casado com Constança, tendo eles uma filha, a pequena Margarida, uma menina que nasceu com uma disfunção genética, a Trissomia 21, é aboradado por uma organização norte-americana que o quer contratar para concluir a pesquisa de um historiador, que havia morrido, sobre o descobrimento do Brasil. Pois nessa busca, Tomás veio a descubrir que o historiador havia mudado o objectivo da sua pesquisa, centrando-se em Colombo e descubrindo algo muito importante, algo que selou muito bem selado, e que Tomás havia de descubrir. Tomás não era muito rico, e enfrentava graves problemas, no seio familiar e financeiro, não tendo dinheiro para o tratamento da filha, não podendo lhe proporcionar o ensino que precisava (pessoas com Trissomia 21 necessitam de um professor especializado e com acompanhamento prolongado, bem com exames médicos constantes), e este dinheiro veio em boa altura, mas nem tudo foram rosas para Tomás...

Com descrições de ambientes muito boas, uma excelente narrativa e um enredo muito cativante. Uma obra admirável que não se consegue parar de ler!
Aconselho vivamente! Até porque, é um escritor Português

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ...
para sempre ...
À margem de nós mesmos..."


(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 19 de maio de 2008



- Começo a ficar farta deste tempo!!!

- Nunca mais chega o Verão

sexta-feira, 9 de maio de 2008



Recados e Imagens - Bom Fim de Semana - Orkut

Ôpa.... tenho andado mesmo com falta de imaginação....

- Não sei o que hei-de escrever....olha, bom fim de semana, tá....!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Ôpa!!! - já faz muito tempo que não venho "postar" nada! - Mas o tempo não tem permitido...
Muito trabalho lá no escritório .... em casa idem. e sempre que sobra um tempinho há sempre algo mais para fazer. ..como por exemplo algumas caixinhas...
Hei-las, são elas que me têm ocupado o pouco tempo livre que me vai subrando...
1) - Caixinha para o chá - vista por dentro e por fora
2) - Caixinha para lápis - vista por dentro e por fora
3) - Caixinha para ganchos - vista por dentro e por fora
4) - Conjunto de duas caixinhas - vista por dentro e por fora