terça-feira, 19 de julho de 2011


Desisti de tudo aquilo que me deixou perdida nesta zona cinzenta entre o sonho e o despertar.
Nesse lugar em que nada se realiza, mas tudo é possível: e são apenas possibilidades...

Estou tão cansada... Cansada de andar por entre minhas crenças e o teu respeito.
Cansada de caminhar por entre tuas hesitações espinhosas que me feriram incontáveis vezes...
Ah! Como acreditei, nas madrugadas insones, em que tu virias quando eu ainda te amava...

Andei tanto, por tantos mundos de tantas fantasias...
Foram tantas as trilhas, traçadas com lápis de grafite, á espera das cores que nunca vieram - aguarela que nunca pintou um quadro nosso.

Á espera pelo teu amor, sem saber se o teria ... não trouxe sabor, muito menos cor, à minha vida.

Tudo ficou para um depois muito distante, que pode nunca acontecer, e a dúvida quando se demora num coração torna a esperança insepulta, aumentando, inconsequente, a sofreguidão...

Impreciso o teu amor por mim, já não preciso mais dele.
Hoje, deixo tão somente contigo, em teu nome, toda a incerteza.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Se eu morrer amanhã, por favor,
não chorem e nem lamentem!
Tudo o que fiz foi por amor.
Se errei ou acertei, não sei,
mas era o que eu tinha de melhor.

Se eu partir sem me despedir,
não se preocupem, é melhor assim.
Um dia havemos de nos reencontrar.

Pensem em mim com carinho,
mas sigam o vosso caminho,
com a certeza que por eu olharei, por voces
seja de onde for.

Conversem comigo em pensamento,
contem-me as novidades,
as vossas alegrias e sofrimentos...
Eu sei que os ouvirei.
 
Se eu morrer amanhã,
levarei muitas saudades
de tudo e de todos que aqui deixei!